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terça-feira, 10 de setembro de 2013

LINDAS HORTÊNSIAS...OU HORTÊNCIA...

OLA!OLA!OLA!
Quem é vivo sempre aparece não é rsrsrsrsr....
Não existe coisa mais linda que durante uma viagem ou passeio ou até mesmo somente uma passagem por uma estrada, se deparar com um lindo caminho de hortênsias, ou a casa de uma avó, ou tia, ou amigos, ou somente apreciando em um Garden, ou em um buque de noiva.
 Para os que apreciam a espécie chega ser hipnotizante... e hoje dedico a pagina á elas que enchem nossos olhos com cores e buques tão lindos...azul, rosa, brancas, seja qual for a cor...
http://criscoelhoatelie.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
 Abaixo as minhas já se recuperando das pancadas de chuva de pedras...






Originária  do Japão, a planta se espalhou pelo mundo levando cor e beleza aos jardins; veja dicas e saiba como cultivar a sua
Admiradas por sua generosa floração, as hortências também são popularmente conhecidas como rosa-do-japão e hidrângea. O nome científico Hydrangea macrophylla significa “bebedoura de água”. Já o nome hortênsia foi uma homenagem a uma dama francesa do século XVIII, Hortense Lepante, que era mulher de um amigo do naturalista Philibert Commerson, responsável pela introdução da planta na Europa.
As hortências são originárias da Ásia, mais especificamente China e Japão e espalhou-se pelo mundo como planta ornamental em meados do século XIX. Existem mais de 600 variedades diferentes.
Reprodução
É um arbusto de ciclo de vida perene que pode chegar a 1,5 m de altura. As folhas deste arbusto são grandes, ovaladas, de cor verde-clara, firmes e com bordas dentadas. No outono as folhas caem.
No Brasil a floração ocorre na primavera/verão. As inflorescências agrupam-se formando buquês bem arredondados, contendo grande número de flores que podem ter uma coloração que varia entre violeta, azul, lilás, rosa, vermelho e branco. A hortência se dá muito bem em climas mais amenos, tendo melhor floração em lugares frios.
Reprodução
Em Gramado, no Rio Grande Sul, as hortências adornam jardins e até estradas
Na verdade a hortência é mais uma planta cujas flores não são o que parecem. Aquela espécie de “bolinha” que há no centro é que é a flor. As falsas pétalas coloridas na verdade são folhas modificadas. Por esta razão, conforme o buquê começa a formar-se as flores ainda são verdes, amadurecendo lentamente até adquirir a cor final.
Compondo o jardim
A hortência tem diversas utilizações na composição de um jardim. Pode ser plantada tanto em vasos como diretamente no solo, isolada ou em grupos – é comum ver o uso de hortências em grupos numerosos -, fomando uma cerca-viva. Fica bem em borbaduras e maciços. Também podem ser cultivadas como planta de interior desde que haja uma boa ventilação e não faça calor excessivo no local onde a planta ficará.
Reprodução
Devido a seu formato, muitas flores e caule grosso central, é muito utilizada para decoração, compondo arranjos bem variados acompanhadas de outras flores e folhagens.
Cuidados
Por ser planta rústica exige poucos cuidados, mas preferencialmente deve ser cultivada em solo rico em matéria orgânica. A hortência prefere solos ácidos, onde cresce mais colorida (tanto folhas como flores) e tem maior desenvolvimento. Mas em solos alcalinos, apesar de um colorido menos atraente também vive muito bem.
A planta deve ser regada com muita frequência. Em climas mais secos convém regar diariamente, principalmente enquanto está florindo. Deve ser cultivada à meia sombra, com luz solar indireta mas em boa quantidade. Em regiões onde o clima e seco e quente não é recomendável a exposição direta ao sol, principalmente no verão. Já no sul do Brasil não tem qualquer problema cultivá-la sob sol pleno, já que o verão é chuvoso. Evite plantar hortências junto a árvores ou outras plantas com as quais ela possa competir pela umidade.
Plantio e reprodução
Em qualquer época do ano pode-se fazer o transplante de uma muda, menos nos meses mais quentes pois dificilmente vingarão. Caso adquira ou tenha produzido uma muda de hortência e queira transplantá-la tome alguns cuidados. O solo no qual será plantada deve ser bem rico em matéria orgânica. Plantando diretamente no solo, faça um buraco que tenha duas vezes o diâmetro da raiz da planta. A planta deve ficar no mesmo nível do chão. Afofe um pouco a terra que a envolve mas sem descobrir as raízes. Com a terra afofada as raízes espalham-se melhor. Aperte levemente o solo ao redor da planta para eliminar bolsões de ar. Regue bem. Procure colocar uma cobertura vegetal junto à base para que ela não perca umidade facilmente.
Deve ser adubada na primavera, com adubos que contenham potássio mas pouco nitrogênio e fósforo. Existem adubos específicos para hortências que devem ser utilizados em intervalos de 15 a 20 dias. No inverno deve ser adubada com orgânicos para estimular seu crescimento. Excesso de adubo pode prejudicar a planta, levando-a produzir muitas folhas e poucas flores.
Quando acabar a floração é hora de podar as hortências, para que no ano seguinte a floração seja mais intensa. Não corte os galhos que não tenham dado flores pois são os que darão flores no ano seguinte.
A reprodução das hortências faz-se por estaquia, sendo o outono a melhor época do ano tanto para a multiplicação como para o transplante. As mudas podem ser feitas a partir dos galhos cortados durante a poda, dando preferência aos mais jovens e saudáveis. Para facilitar o enraizamento pode-se utilizar um hormônio enraizador. Leva cerca de 60 dias para que se desenvolvam as raízes.
O segredo das cores
Ao contrário do que muita gente imagina, não existem hortências de várias cores, mas sim, plantas que adquirem cores variadas de acordo com o PH (potencial de acidez, neutralidade e alcalinidade de uma substância ou solução) do solo onde estão plantadas. Uma mesma planta pode dar flores azuis, rosas ou brancas, se a terra que a cerca tiver o PH alterado. Qualquer pessoa pode escolher a cor das flores das hortências que tem no jardim de casa. Basta tornar o solo mais ácido ou mais alcalino. Existem fertilizantes à venda que ajudam a ativar a tonalidade das flores, tornando-as azuis ou rosas. Mas caso você queira fazer seus próprios experimentos sem recorrer às facilidades do mundo moderno, mãos à obra.
Reprodução
Flores azuis - Para que sua hortênsia produza flores azuis o solo deve ser ácido. Em um solo rico em alumínio elas nascerão lindamente azuis, chegando ao violeta. Caso o solo não seja ácido faça uma mistura de 20 g de sulfato de alumínio, sulfato de ferro ou pedra ume, diluído em 5 litros de água e regue a planta com esta mistura duas vezes por semana, começando cerca de 40 a 50 dias antes do início da floração. Quanto mais alumínio contiver o solo onde está plantada a hortênsia mais escura será sua cor podendo nascer buquês de flores violetas. Há porém, outra “receita” específica para que a hortênsia produza flores violetas. Neste caso coloque palhas de aço usadas dentro de água. Deixe até que a água esteja da cor da ferrugem. Depois regue a hortênsia com esta água uma vez por semana.
Reprodução
Flores rosas - Para que sua hortênsia produza flores rosas o solo deve ser alcalino. No caso de que sua hortênsia de flores azuis produza flores rosas, antes de mais nada, pode-a eliminando a maioria das folhas (isto é necessário para eliminar o máximo possível do alumínio que a planta contenha). Replante-a em um local com a terra preparada com uma mistura de 200 a 400 g de calcário dolomítico por m2. O calcário dolomítico é um corretivo para o solo que pode ser encontrado em viveiros ou lojas de plantas e produtos para jardinagem. Assim têm-se flores rosas de tonalidades variadas, podendo inclusive dar origem a flores brancas. Quanto mais alcalino o solo ficar mais clara será a cor das flores, culminando em hortências de buquês brancos.
Reprodução
Adicionando Carbonato de Sódio (não confunda com bicarbonato de sódio) à terra pode-se conseguir flores multicoloridas.
Controle de pragas
Galhas: folhas e pétalas atacadas tornam-se espessas e deformadas apresentando, às vezes, manchas esbranquiçadas. As extremidades dos ramos também podem manifestar o problema, tornando-se “esgalhadas”.
Controle: elimine as partes afetadas e utilize um fungicida do tipo Calda Bordalesa (sulfato de zinco, cal e água).
Oídio: a planta apresenta manchas esbranquiçadas na frente e verso das folhas e até no cálice da flor. Com o tempo, as folhas apresentam coloração cinza escuro e começam a cair prematuramente.
Controle: reduza a quantidade de água nas regas, isole as plantas atacadas ou suspeitas e faça pulverizações com fungicida em casos mais severos.
Seca de ponteiros: apresenta-se na forma de uma podridão marrom escura, que se inicia na ponta do ramo e se espalha para baixo, atingindo a haste principal. Pode provocar até a morte da planta.
Controle: faça a poda dos ponteiros atacados e proteja o corte com uma pasta à base de oxicloreto de cobre.
Clorose: toda a folhagem pode tornar-se amarela.
Controle: normalmente, o problema surge por deficiência nutricional. Deve-se observar a adubação correta, verificando se há carência dos nutrientes.



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